sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes

5 comentários:

Márcia Rodrigues disse...

Olá Gostei do seu blog.
Abraços

Márcia Rodrigues disse...

Olá
Muito legal o seu blog.
Abraços

Jeferson Cardoso disse...

Oi Karina!
Lindo esse soneto de Vinícius! A relação com um amigo, assim como qualquer outra relação é tão boa quanto complicada! (sorrio)
Como diz o poeta: “Um bicho igual a mim, simples e humano sabendo se mover e comover e a disfarçar com o meu próprio engano.”
Abraço de um blogueiro navegante.

“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso.” (Jefhcardoso)

Convido para leia e comente “O XONGAS” em meu blog http://jefhcardoso.blogspot.com e, caso goste, conto com a sua divulgação para ao menos mais um amigo; obrigado!

guga disse...

Oi Ka,
Tamos aí miguinha!!!!
Sempre te seguirei....

Marli Maia Eslompo disse...

Olá, Karina, parabéns pelo blog.
Adoro esse poema.
Abraços,
Marli