Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
5 comentários:
Olá Gostei do seu blog.
Abraços
Olá
Muito legal o seu blog.
Abraços
Oi Karina!
Lindo esse soneto de Vinícius! A relação com um amigo, assim como qualquer outra relação é tão boa quanto complicada! (sorrio)
Como diz o poeta: “Um bicho igual a mim, simples e humano sabendo se mover e comover e a disfarçar com o meu próprio engano.”
Abraço de um blogueiro navegante.
“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso.” (Jefhcardoso)
Convido para leia e comente “O XONGAS” em meu blog http://jefhcardoso.blogspot.com e, caso goste, conto com a sua divulgação para ao menos mais um amigo; obrigado!
Oi Ka,
Tamos aí miguinha!!!!
Sempre te seguirei....
Olá, Karina, parabéns pelo blog.
Adoro esse poema.
Abraços,
Marli
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